Painéis Fotovoltaicos

Eu coloquei um Shelly PM para perceber se este investimento fará sentido e a meu ver não, exceto com bateria
Gasto mensal na ordem dos 300Kw, consumo durante o dia na ordem dos 200W com dia pessoas teletrabalho Consumo diário na ordem dos 8Kw e gastos maiores no fim de semana Vivenda orientada Este Oeste
Faz sentido investimentos destes?
Faz sempre, pode fazer menos pela orientação do telhado. Tenho gastos idênticos, painéis virados a sul, 1,9kw. Poupo 300€ ano + qq coisa a vender o excesso
 
Eu coloquei um Shelly PM para perceber se este investimento fará sentido e a meu ver não, exceto com bateria
Gasto mensal na ordem dos 300Kw, consumo durante o dia na ordem dos 200W com dia pessoas teletrabalho Consumo diário na ordem dos 8Kw e gastos maiores no fim de semana Vivenda orientada Este Oeste
Faz sentido investimentos destes?

Faz sempre, pode fazer menos pela orientação do telhado. Tenho gastos idênticos, painéis virados a sul, 1,9kw. Poupo 300€ ano + qq coisa a vender o excesso

Os vossos gastos são em kWh (energia), não em kW (potência).
 
Viva, visto que estamos agora na época de submissão de IRS faço a seguinte questão que poderá ser útil para outras pessoas:

  • Estou a vender o excedente solar da produção, no entanto em 2023 não me foi emitida qualquer fatura pela empresa que compra a energia. Neste caso só tenho que submeter o Anexo B com 0€ sem qualquer anexo SS?
  • Caso tivesse sido emitida alguma fatura teria que colocar o anexo SS ou uma vez que trabalho por conta de outrém o anexo SS deixa de ser necessário?

Obrigado!
 
O problema são as nuvens ou a falta de qualidade/quantidade do sistema fotovoltaico? Número de horas "solares" é o factor que pesa no Inverno, não as nuvens.

De vez em quando tiro umas fotos quando passo a visitar. Por exemplo 28 de Outubro 2023 às 16:02 (Viseu), 525W de produção. Será as nuvens? Mesmo dia às 14:13 2525W

Forrando o telhado e com bateria, do que vejo, acho que não ficariam às escuras e continuavam a dar à borla ;)
O problema é que as redes custam dinheiro e os picos de consumo que motivam investimento acontecem à noite e os painéis todos não servem para nada para ajudar nisso se não estiverem acompanhados de doses imensas de armazenamento.
E como as tarifas de rede pressupõem determinados níveis de consumo passa a existir a possibilidade duma imensa iniquidade e subsidiaçāo cruzada. O que é isto? É colocar consumidores que não podem ter painéis a pagar muito mais proporcionalmente das redes de todos.
Existem diversas maneiras de abordar o assunto (como transitar para um peso muito maior de termos de capacidade) e existem outros problemas. O que se tem feito tem sido tentar alguma suavidade e avançar sem grandes alterações para a maioria das pessoas.
O misto de teoria de conspiração que se lê com respostas extremamente básicas tira a paciência a qualquer pessoa e sim sei que isto é um comentário deveres arrogante.
Já agora não estou a responder a ti, apenas usei este post para falar do assunto.
 
O problema é que as redes custam dinheiro e os picos de consumo que motivam investimento acontecem à noite e os painéis todos não servem para nada para ajudar nisso se não estiverem acompanhados de doses imensas de armazenamento.
E como as tarifas de rede pressupõem determinados níveis de consumo passa a existir a possibilidade duma imensa iniquidade e subsidiaçāo cruzada. O que é isto? É colocar consumidores que não podem ter painéis a pagar muito mais proporcionalmente das redes de todos.
Existem diversas maneiras de abordar o assunto (como transitar para um peso muito maior de termos de capacidade) e existem outros problemas. O que se tem feito tem sido tentar alguma suavidade e avançar sem grandes alterações para a maioria das pessoas.
O misto de teoria de conspiração que se lê com respostas extremamente básicas tira a paciência a qualquer pessoa e sim sei que isto é um comentário deveres arrogante.
Já agora não estou a responder a ti, apenas usei este post para falar do assunto.

É ao contrário.

A potência nominal (somatório da potência dos inversores) para instalações BTN não pode ser superior à potência contratada

Um sistema legalizado híbrido (o ideal em qualquer país desenvolvido) é impossível em Portugal.

Funções com power assist com potências contratadas baixas? Impossível

É só mais um exemplo de restrição....que alguns, do que vou lendo, colmatam com....2 sistemas. Um grid tied e outro off grid, no mesmo local. Espetacular :-D

Nada avança com regras estúpidas de 4kW ou mete contador c/ SIM....como se já não houvesse um contador digital. Nada avança quando o autoconsumo é nos 4kW, nada avança quando mais uma vez o país não deixa andar o pequenino sem afogar o mesmo em burocracia, regras estúpidas, e custos acrescidos
 
Esse tipo de restrições consiste exactamente em tentar não fazer grandes alterações.
Mas provavelmente serão inevitáveis.
 
Repara tens uma casa com 45A (e portanto limitada a esse potência fotovoltaica sendo ou não UPAC, já nem discuto). Mas o problema não é só o limite. É que se tens 45A quer dizer que chegam para as tuas necessidades.

Chegas e instalas um sistema hibrido no limite da tua potência contratada. Portanto 45A mais a tua produção/armazenamento cobre muito mais do que o que necessitas.

Podes baixar a potência contratada? Não, senão a tua instalação/produção FV estaria acima do que tens contratado.
Portanto ou estou a interpretar mal ou em portugal baixar a dependência e o peso que cada um tem na rede elétrica....é proibido,

Ainda por cima precisamente quando a indústria de energia mundial parece caminhar para as rede híbridas localizadas.
 
A rede a montante não serve só para fornecer também vai servir para receber excedentes e no entanto só é tradicionalmente remunerada pelo consumo.
Criam-se também situações complexas de operação da rede.
Eventualmente e por influência do preço da baterias acho que vão existir algumas novas possibilidades.
Essas pessoas podem é ter umas surpresas em alguns momentos.
Porque quando se paga potência paga-se disponibilidade.
 
Repara tens uma casa com 45A (e portanto limitada a esse potência fotovoltaica sendo ou não UPAC, já nem discuto). Mas o problema não é só o limite. É que se tens 45A quer dizer que chegam para as tuas necessidades.

Chegas e instalas um sistema hibrido no limite da tua potência contratada. Portanto 45A mais a tua produção/armazenamento cobre muito mais do que o que necessitas.

Podes baixar a potência contratada? Não, senão a tua instalação/produção FV estaria acima do que tens contratado.
Portanto ou estou a interpretar mal ou em portugal baixar a dependência e o peso que cada um tem na rede elétrica....é proibido,

Ainda por cima precisamente quando a indústria de energia mundial parece caminhar para as rede híbridas localizadas.
Tens 10.35kVA contratados. Instalas um inversor de 10kW. Baixas a potência contratada para 3.45kVA. Há um dia em que não tens consumo em casa e as baterias estão cheias e queres injetar 10kW na rede. O que é que a rede te faz?


Penso que é possível ter mais potência instalada do que a contratada, desde que haja limitação do inversor para não injetar mais do que o valor da potência contratada, mas não tenho a certeza.
Tivemos um caso duma instalação de 50kW, numa moradia, que tinha essa potência contratada, mas a E-Redes só deixou injetar 30kW naquele ponto (não deram nenhuma justificação sem ser "limitações da rede"). Ficaram instalados os 50kW e limitou-se os inversores para só injetarem o máximo de 30kW.
 
Tens 10.35kVA contratados. Instalas um inversor de 10kW. Baixas a potência contratada para 3.45kVA. Há um dia em que não tens consumo em casa e as baterias estão cheias e queres injetar 10kW na rede. O que é que a rede te faz?


Penso que é possível ter mais potência instalada do que a contratada, desde que haja limitação do inversor para não injetar mais do que o valor da potência contratada, mas não tenho a certeza.
Tivemos um caso duma instalação de 50kW, numa moradia, que tinha essa potência contratada, mas a E-Redes só deixou injetar 30kW naquele ponto (não deram nenhuma justificação sem ser "limitações da rede"). Ficaram instalados os 50kW e limitou-se os inversores para só injetarem o máximo de 30kW.

Para isso existem limites e existe um contador digital ligado à e-redes (entidade que gere ou devia). Injecta/o 10kW na rede tendo uma potência mais baixa? Coima e siga.

Segundo o que vejo escrito não podes ter mais potência que a contratada.
E isso é um desincentivo a baterias. Porque em vez de 45A e painéis, poderia ter menos potência contratada (kWh mais barato), colmatada com bateria como backup e com o boost de potência.

Faz lembrar a discussão mobi.e. Está tudo bem para alguns, para outros como eu está tudo muito mal e estagnado. Cada um fica na sua, uns excelentemente servidos, outros nem por isso.

NOTA: Acho que dá para perceber que a ideia é ir buscar menos à rede e não injectar e se for para injectar, à borla, que burocracia é um cancro e eu trabalho.
 
É um roubo, é verdade, há dias em que produzo muito excedente, mas por ex. à hora de almoço tenho que pagar o que puxei da rede.
Noutros países o saldo de excedente é mensal, não por 15 minutos.
Isso fazia sentido numa fase inicial, para estimular o auto consumo. Neste momento, quando temos tido horas a zero no mercado spot, ou mesmo preços negativos nos mercados de sistema, que sentido faz para o sistema estar a acumular virtualmente energia para vocês depois poderem gastar quando os preços andam bem mais altos?

Coima e siga.
Até ver as coimas não asseguram a estabilidade da rede.
Têm existido bastantes problemas de reserva a descer por essa Europa fora devido às instalações não controláveis. Têm de existir limites, não é só má vontade. Mas no teu caso concordo que o contador podia ser bi-direcional em termos de potência - se tentasses injetar mais do que a tua potência contratada disparava.

Fica a publicidade, mas abordei o tema no Twitter:

O sistema português andou a vender energia a -20 cent/kWh, basicamente pagou 20 cent/kWh a alguém para aceitar a energia em excesso.
Está na altura de aumentar o consumo nas horas solares e não estimular mais produção descentralizada.
 
Parece-me que há uma falha nessa argumentação. Eu não tenho de ser obrigado ou estar obrigado a ficar agarrado a soluções "centralizadas" ou de terceiros, quando posso (e tenho/temos) o direito a produção própria e vivemos (supostamente) numa democracia.

Se há problemas na rede por excesso/desequilíbrio a determinadas horas a solução é simples numa rede digital....injecção zero ou limitação parcial/total.
Isto num país que "diz" temos de continuar a fazer centrais megalómanas em terreno fértil :-D não deixa de ser hilariante. Esses dados não são bons para a narrativa política e muito menos para a lengalenga do H2 como solução de armazenamento energético.

Aliás algo que sou cada vez mais apologista » injecção zero para todas as instalações FV's sem hipótese de venda, sem burocracias, sem DGEG's, sem e-redes ao barulho e as sua maravilhosas contagens, sem contadores extra xpto e cartãozinho SIM, sem e-faturas, IRS e o camandro.....Até tenho um nome pomposo para o programa a nível nacional "Energia Zero".
Entretanto os preços kWh sobem para preços aceitáveis como a malta quer, fomenta-se uma rede central de grandes players bonitinha para quem não pode pagar e/ou não tem espaço para produção própria; quem tiver oportunidade alavanca o mercado de baterias estacionário.
 
Podes sempre optar por te desligar da rede. Vivemos em democracia, ninguém te obriga a estares ligado à rede. Agora se queres ligação à rede, tens de cumprir as regras existentes. Vivemos em democracia, não em anarquia.
 
Podes sempre optar por te desligar da rede. Vivemos em democracia, ninguém te obriga a estares ligado à rede. Agora se queres ligação à rede, tens de cumprir as regras existentes. Vivemos em democracia, não em anarquia.

A retórica "é de lei" não pega e tem uma lógica nula.

Com que direito negas 3.45-6.9kVA a um CPE que consegue colmatar o resto das suas necessidades com produção/armazenamento próprio? Escreveste mal "democracia" :-D
 
Como sempre a razão não está nos extremos mas algures no meio. Percebo em parte o argumento do @tonyV. A minha ideia das pessoas venderem o excedente tem mais a haver com aproveitamento dos telhados e injeções menores de cada vez do que centrais que também ocupam áreas massivas. Aliás, nem entendo que não se obrigue a elevar os painéis dessas centrais e a aproveitar o solo para outros fins. Ou o terreno é infértil ou devia ser aproveitado de outra forma.

Com uma CER, os ganhos podem e devem ser não só para quem instala mas beneficiar a comunidade. 2050 não está assim tão longe quando olhamos para a tarefa que temos pela frente. Ninguém pensa em antecipar a meta. Pensem em 2040. Eu acho que o foco devia estar nas CER e olhar-se para os particulares que têm possibilidade para instalações maiores (não é o meu caso) como parceiros e não os maus da fita. Parece que andamos sempre a dar passos atrás.
 
Como sempre a razão não está nos extremos mas algures no meio. Percebo em parte o argumento do @tonyV. A minha ideia das pessoas venderem o excedente tem mais a haver com aproveitamento dos telhados e injeções menores de cada vez do que centrais que também ocupam áreas massivas. Aliás, nem entendo que não se obrigue a elevar os painéis dessas centrais e a aproveitar o solo para outros fins. Ou o terreno é infértil ou devia ser aproveitado de outra forma.

Com uma CER, os ganhos podem e devem ser não só para quem instala mas beneficiar a comunidade. 2050 não está assim tão longe quando olhamos para a tarefa que temos pela frente. Ninguém pensa em antecipar a meta. Pensem em 2040. Eu acho que o foco devia estar nas CER e olhar-se para os particulares que têm possibilidade para instalações maiores (não é o meu caso) como parceiros e não os maus da fita. Parece que andamos sempre a dar passos atrás.
As pessoas podem vender tudo o que quiserem, mas é para vender ao valor de mercado, o que "vender o excedente" realmente e geralmente quer dizer na maioria dos casos é quero que me comprem a produção a um valor subsidiado por motivos e os outros que paguem sobrecustos para acomodar isso.
Esses sobrecustos que até vão à UGS como termos de energia ou seja tendencialmente pagos no Acesso por quem não tem produção própria.
No fundo sacar dinheiro aos outros.
Não estou a dizer que exista um desejo que obter dinheiro à custas dos outros, na maioria dos casos acho que muita gente está sinceramente convencida que até está a ser injustiçada. Mas o que realmente estão a pedir é para ser subsidiados.
 
Estamos de acordo. Não me passa pela cabeça que haja subsídios para quem vende. Eu instalei painéis para resolver o meu problema. E resolveu. Tirou-me da pobreza energética em que estava.

No processo, posso ajudar mais alguém, nomeadamente fornecer à rede o excedente quando ele existe. O que acho que podia ser diferente? Existir uma CER e em vez de ter baterias físicas, ter baterias virtuais. Forneço o excedente a quem precisa e pago o que tenho que pagar. Tive que comprar baterias físicas que como a escala é pequena acaba por ser ecologicamente mau e vendo na mesma o pequeno excedente apenas para não o dar. Mas se o pudesse dar a uma instituição sem fins lucrativos ou a alguém em tarifa social era o que faria.

Eu não consigo imaginar atualmente como é que em 2050 é possível atingir a neutralidade carbónica. É preciso produzir muita energia e preparar a rede para lidar com tanta carga que é um assunto que eu não percebo nada. Mas se hoje já se discute isso, não imagino o que será daqui a 5, 10 anos. 2050 está a 26 anos de distância.
 
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