Partilha O último jogo

@G.E.R.M.A.N. eu ainda não joguei o jogo, mas

outro aspecto é que parece que não existem consequências pelas tuas escolhas.
Sejas mau ou bom vai dar ao mesmo.
 
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Sim e podes mandar Crucio e Avada Kedavra em que o que se mexe. Claro que eu fiz o Voldemort parecer um menino à minha beira.
 
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Prince of Persia: The Lost Crown (8.5/10) - PS5

Tenho a sorte de ter jogado o primeiro Prince of Persia no início dos anos 90. O jogo surpreendeu na altura com as animações fluidas e cinemáticas das personagens. Três décadas depois, a última iteração do Prince of Persia não inova, mas reinventa-se num metroidvania do género do Ori e do Hollow Knight, mantendo alguns dos elementos do original.

Gostei imenso do jogo - tal como o Ori e o Hollow Knight, vamos explorando os mapas e encontrando partes onde não podemos explorar até abrir novas habilidades. Com novas habilidades, vamos tendo novos desafios e puzzles, e este Prince Of Persia tem excelentes desafios em que as vezes é preciso pensar um bocado como combinar essas habilidades.

Um aspeto negativo para mim foi a dificuldade que achei inconsistente:
Consegui jogar com a dificuldade difícil, e passei todos obstáculos, excepto os últimos 3 ou 4 bosses que achei insanamente difícieis, e tive de baixar a dificuldade. Posso não ter feito os upgrades da minha build de uma forma apropriada, mas uma das coisas que adorei no Hollow Knight é que não era preciso investir muito na build, era mesmo skill puro.
 
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Firewatch
Steam Deck (8/10)​

Gostei muito do meu tempo passado neste indie, uma espécie de walking simulation em que vestimos a pele de Henry, que decidiu aceitar ser guarda florestal para "fugir" ao seu mundo. Aqui, a personagem tenta desvendar alguns segredos da floresta e nós temos poder de decisão nos interacções que ele tem por walkie-talkie com outra guarda florestal noutra torre de controlo, Delilah.

O jogo é curto (cerca de 4 horas) mas deixou-me sempre agarrado para tentar descobrir toda a trama. OST e principalmente os diálogos entre as personagens estão perfeitos. Já li que o final deixou muita gente descontente, mas eu até gostei, não deixa ninguém indiferente.

Não dou mais que 8 porque, por vezes, os controlos eram um pouco frustrantes (a personagem não conseguir passar por cima de umas pedras pequenas ou umas folhas de árvores era irritante) e, acima de tudo, porque estava disposto a fazer mais runs deste jogo para explorar finais alternativos quando descobri que, tirando uma ou outra derivação, o jogo é muito linear e as minhas decisões no diálogo não impactavam assim tanto o rumo do jogo. Apesar disto, recomendo este jogo para quem queira uma experiência mais cinematográfica e relaxada.
 
Contrast

Eh, bela maneira de destruir a expetativa no South of Midnight.

E mais não digo para não parecer do contra(st).

Quem imaginou as "custcenes" em silhuetas e fez o casting das personagens, bom trabalho. Os restantes...

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Mario vs. Donkey Kong
Switch - 5/10

Ao contrário de alguns jogos (como os vários Mários, Pokemon ou Zelda) que me marcaram há décadas atrás dos tempos da Game Boy Advance, lembro-me de ter pegado neste jogo mas poucas recordações tinha. Então decidi pegá-lo novamente agora na Switch, pensando que boas recordações retornariam.

A verdade é que o jogo esteve longe de encantar. Primeiro pela sua simplicidade e falta de longevidade. Tudo bem que são 8 mundos, divididos por 6 niveis cada (+ boss), mas são sempre tão fáceis que despachava cada mundo em cerca de 20/30 minutos. Entre mundos, não há muitas novas mecânicas introduzidas, portanto parecia que estava a jogar quase sempre o mesmo, em mundos diferentes. Depois de despachar os 8 mundos e o boss final, são apresentados os niveis plus, que conseguem ter o dom de serem ainda mais fáceis.

Além disso, os controlos da personagem não estão refinados, o que não é nada normal no franchising Mário. Creio que das poucas vezes que perdi vidas, foi mais por problemas de controlos do que por dificuldade do nível.

Por tudo isto, custa-me recomendar este jogo pelo preço que custa. Até pode ser um bom complemento para quem queira um joguinho para terminar ou começar uma sessão de jogos (desbloquear apenas um mundo por sessão para não enjoar), mas não creio que o jogo valha mais que 10/15€
 
Dark Souls 3 - 9/10

Pai do Elden Ring, este jogo tem um nível abusurdo. Variedade de inimigos, de armas, Boss's épicos e com muita diferença na forma como se combatem. Continuo a colocar o Elden Ring como meu Souls favorito mas este Dark Souls 3 bateu-me forte. Os dlc's também acrescentam muita qualidade ao jogo. Para quem gostar de Souls mas ainda não tenha jogado isto, é obrigatório !
 
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Fallout 3 GOTY Edition (Steam)
9/10

Foi há cerca de 8 meses que me introduzi no mundo de Fallout, tendo começado com Fallout 1, depois Fallout 2, depois com a série Fallout da Amazon, e agora com Fallout 3.

Ao contrário dos primeiros dois jogos, que são jogos RPG com combate por turnos numa perspectiva isométrica, já o Fallout 3 é um RPG de ação em 3D, feito pela Bethesda. Apesar de ser um jogo feito por uma equipa completamente nova que não trabalhou nos primeiros dois jogos, eu acho que fizeram um trabalho muito bom. Se tivesse que resumir a experiência de Fallout 3, eu diria que é uma mistura de caraterísticas de Fallout 1, de Fallout 2 e com características únicas introduzidas pela Bethesda, mistura essa que resultou num jogo que é fiel ao mundo já estabelecido pelos jogos anteriores.

Algumas coisas podiam estar melhores. As Power Armour, quer da Brotherhood of Steel quer da Enclave, podiam ter um aspecto melhor. Os Metros em DC têm todos eles um aspecto demasiado semelhante, em termos de layout e tipo de inimigos. Só podemos ter 1 companheiro humanoide e o Dogmeat, em vez de até 5 companheiros em jogos anteriores. Mas isso são apenas pequenas críticas, porque as novidades introduzidas são muito boas e melhoram a experiência. Por exemplo, podemos reparar as armas que ficam gastas com muito uso, uma mecânica que senti que deveria ser introduzida na série quando joguei Fallout 2. Temos fast-travel entre locais que já visitámos. E uma das melhores novidades, senão a melhor, foi a introdução de uma rádio que podemos ouvir música. E em estilo de Fallout, a música que ouvimos é típica da década de 30 até década de 50. Foi agradável poder explorar a Wasteland a pé, à medida que ia ouvindo algumas músicas. E também foi algo cómico estar a ouvir temas como Let's Go Sunning ou Butcher Pete enquanto lidava com Raiders e Super Mutants. Tudo isso com um belo locutor de rádio (OOOWWWWWWW).

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Algo positivo que também tenho que mencionar são as sidequests que podemos fazer no jogo. E a grande maioria só obtemos se simplesmente exploramos a Wasteland. Tantas sidequests que eu fiz que pareciam pequenas histórias, mas muito bem feitas. Como por exemplo ajudar um grupo de escravos a montarem uma base em Lincoln Memorial. Ajudar uma rapariga a encontrar a Declaração de Independência dos EUA. Encontrar um "velho amigo" num Oasis. Acabar com um confronto entre um "super-herói" e uma "vilã". Ou ajudar um grupo de Rangers que estão em perigo de vida. Além disso, mesmo somente explorando a Wasteland podemos nos deparar com situações interessantes, bem como até encontrar bons itens. Existem vários Vaults que podemos entrar e explorá-los, e tentar perceber o que ocorreu dentro deles (Gaaaaarrrryyyyyy). Ou podemos visitar locais como a White House, Capitólio dos Estados Unidos ou National Guard depot, onde encontrei uma arma experimental do Fat Man (basicamente é o mesmo que o Fat Man, mas em vez de disparar 1 única Mini Nuke, dispara 8 Mini Nukes de uma só vez; eu experimentei apenas uma única vez por lulz xD). Eu acho que a exploração é o ponto mais forte de Fallout 3. Eu quando comecei a jogar, devo ter investido na mainquest umas 15 a 20 horas de seguida, e depois devo ter investido umas 30 horas somente fazendo sidequests e exploração, até resolver regressar à mainquest. E não explorei todos os cantos do jogo, ficaram alguns locais por visitar.

Além do jogo principal, também joguei todos os DLC's:

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  • Nota: 7/10
  • Um grupo de Brotherhood Outcasts querem ter acesso a armamento que está por detrás de uma porta selada. A única maneira de a abrir é por participar de uma simulação de combate que simula a Operação Anchorage: uma batalha entre os EUA e a China, alguns anos antes das bombas nucleares rebentarem. Este DLC é basicamente Call of Duty em Fallout. Não é nada de espetacular, mas dá para desanuviar um pouco.​

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  • Nota: 9/10
  • Este foi o meu DLC favorito. Acedemos a um local novo, que se chama The Pitt, um local que imo me fez lembrar de Fallout 1 por ser um local ainda mais perigoso e mais sombrio que o que vemos no mapa principal de Fallout 3. O objetivo é ajudar um grupo de escravos que estão a ser usados e abusados pelos seus mestres, ao mesmo tempo que têm que lidar com radiação que lhes podem fazer transformar num tipo diferente de Ghoul. Aparentemente os mestres têm uma cura, e os escravos querem a cura para si. Mas quando se sabe a verdade por detrás da cura, temos que fazer uma escolha em que não importa qual a decisão que fazemos, não há um final feliz...​

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  • Nota: 8/10
  • Como joguei a versão GOTY de Fallout 3, quando terminei a mainquest, o jogo em vez de rolar os créditos passou logo para o início deste DLC. Temos que ajudar a Brotherhood of Steel a eliminar as forças remanescentes da Enclave. Este foi o DLC mais difícil para mim, porque ao contrário dos soldados da Enclave na mainquest, aqui neste DLC os soldados da Enclave são mais difíceis de os derrotar. Nunca gastei tantos Stimpaks ao mesmo tempo. No entanto, foi um bom DLC, com um desfecho espetacular.​

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  • Nota: 6.5/10
  • Neste DLC visitamos mais um local fora da Capital Wasteland. Ao contrário dos DLC's anteriores, onde os locais novos apenas servem para fazer a mainquest do DLC, neste DLC temos uma espécie de mini-wasteland, com locais obrigatórios a visitar (relativamente à mainquest) bem como locais opcionais. A mainquest trata-se de participar numa "guerra" entre um Ghoul e um cérebro. Eu não percebi lá muito bem porque é que essa guerra existe, mas foi interessante. Contudo, não é um local que gostei muito. Especialmente porque, por ser um local onde a exploração é bem vinda, não temos acesso à rádio para ouvir musica. Ainda assim, a DLC tem os seus momentos engraçados.​

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  • Nota: 8/10
  • Eu sou da opinião que não é preciso colocar aliens em Fallout, porque a Wasteland é tão rica em histórias e tem tanto potencial que não há necessidade de meter à mistura aliens. Contudo, devo dizer que até gostei deste DLC. Somos capturados por uma nave espacial e presos para testes. O objetivo é arranjar uma maneira de escapar da nave espacial. O ponto mais fraco do DLC é a pouca variedade de inimigos. Ou são aliens, ou uns robôs ou então abominations (eu presumo que são o resultado de mistura de ADN alien em humanos). Contudo, o que mais gostei foi dos companheiros que podemos ter no DLC. Na nave espacial existem Cryo Pods com pessoas lá dentro, e há 3 pessoas em particular que podem ser companheiros: um médico que participou na batalha de Anchorage, um cowboy e um samurai. Foi interessante falar com esses personagens (expecto o samurai porque ele fala literalmente japonês, não dá para percebê-lo xD) e conhecê-los um pouco, bem como tê-los a todos (juntamente com uma colega de cela e uma rapariga de +/- 10 anos que fogem conosco) a nos ajudar a fugir da nave espacial. Foi um segmento que não tem muito a ver com o universo Fallout, mas foi divertido.​
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O plano é voltar ao mundo Fallout com Fallout: New Vegas, mas quero ver se faço isso uns 2 a 3 meses antes da segunda temporada da série da Amazon começar (especialmente tendo em conta como a primeira temporada terminou). Mas foram uns bons 8 meses de bastante conteúdo Fallout que pude usufruir. E tal como o meu Lone Wanderer, irei agora deixar a série Fallout em repouso.
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