Multiplataforma Assassin’s Creed Shadows (Ubisoft)

E o anime foi um caso de sucesso? e foi bem recibo no Japão e mundo em geral?

Imaginem que faziam um Assassins Creed em Portugal mas o protagonista era um árabe alegando que eles passaram cá muitos anos e este agora entrava numa história de vingança contra as suas próprias origens sendo uma lenda da história de Portugal, era apelativo?

A historia de um príncipe árabe apaixonado pela filha do rei Cristão e que agora luta ao lado dos assassins para combater a nova vaga de templários que surgiu com a Reconquista da Peninsula Ibérica. Eu jogava.
 
A historia de um príncipe árabe apaixonado pela filha do rei Cristão e que agora luta ao lado dos assassins para combater a nova vaga de templários que surgiu com a Reconquista da Peninsula Ibérica. Eu jogava.

Mas é isso que não faz sentido. Estás num território a focar um povo, porque não dar o protagonismo a esse povo.

Não é racismo, simplesmente acho que podiam ser coerentes como andavam a ser. Altair Arábia,Ezio Itália, bayek origins, Kassandra Grécia, Eivor países nórdicos...
Samurai africano - Japão, para mim faz tanto sentido como esse fal príncipe árabe ou se na trilogia do Ezio tivesse sido um Chinês.

Para colocar um africano podiam tentar um AC em África, no black flag ou até na Europa devido à proximidade geográfica... Agora no Japão e samurai?
 
Eu cá não me importava nada de um AC em Portugal e que os Portugueses fossem os "maus" da fita.
Temos uma história RIQUISSIMA de templários.
A Ordem de Cristo foi imperial para a defesa de Portugal e desempenharam um papel importantíssimo no financiamento dos descobrimentos. Era tão mas tão fácil criar um AC em Portugal e nem precisa de ser na era dourada dos descobrimentos.

Podem pegar tanto nos tempos áureos dos Templários na Reconquista, como na sua queda e perseguição, quando foram obrigados a mudar de nome para a Ordem de Cristo e tornaram-se até os guardiões da realeza.

Locais como Tomar ou Almourol eram perfeitos, visto terem sido bastiões da ordem.

Jogar com uma personagem descendente dos Africanos (Mouros) que lutou contra a reconquista portuguesa e viu a a ordem templária a criar um ponto estratégico em Portugal, digo-vos já que era DAY ONE.
 
E o anime foi um caso de sucesso? e foi bem recibo no Japão e mundo em geral?

Imaginem que faziam um Assassins Creed em Portugal mas o protagonista era um árabe alegando que eles passaram cá muitos anos e este agora entrava numa história de vingança contra as suas próprias origens sendo uma lenda da história de Portugal, era apelativo?

O engraçado é que este tipo de posts apaga por completo a existência do outro protagonista do jogo que, por acaso, é japonês. Portanto, um protagonista japonês e uma figura histórica japonesa num jogo situado no Japão. O horror.

Para colocar um africano podiam tentar um AC em África

Já "tentaram". Chama-se AC Origins.

Esse comentário também implica que um africano só pode aparecer num AC situado em África, porque noutro setting qualquer é inconcebível. Não me parece um comentário feliz.

Agora no Japão e samurai?

Estamos a falar de uma figura histórica japonesa e não de algo inventado em cima do joelho. Yasuke aparecer em mídia não é novo, incluindo em jogos. Como foi dito anteriormente, apareceu no primeiro Nioh. Também apareceu em Samurai Warriors 5. A diferença é que agora partilha o papel de protagonista numa história.

Eu cá não me importava nada de um AC em Portugal e que os Portugueses fossem os "maus" da fita.
Temos uma história RIQUISSIMA de templários.
A Ordem de Cristo foi imperial para a defesa de Portugal e desempenharam um papel importantíssimo no financiamento dos descobrimentos. Era tão mas tão fácil criar um AC em Portugal e nem precisa de ser na era dourada dos descobrimentos.

Podem pegar tanto nos tempos áureos dos Templários na Reconquista, como na sua queda e perseguição, quando foram obrigados a mudar de nome para a Ordem de Cristo e tornaram-se até os guardiões da realeza.

Locais como Tomar ou Almourol eram perfeitos, visto terem sido bastiões da ordem.

Jogar com uma personagem descendente dos Africanos (Mouros) que lutou contra a reconquista portuguesa e viu a a ordem templária a criar um ponto estratégico em Portugal, digo-vos já que era DAY ONE.

Também jogava esse AC. Só porque um AC decorre em país "X" não significa que o jogo não possa oferecer um ponto de vista diferente, principalmente se utilizar figuras históricas ou eventos reais. Esse teu exemplo demonstra bem isso.
 
Estamos a falar de uma figura histórica japonesa e não de algo inventado em cima do joelho. Yasuke aparecer em mídia não é novo, incluindo em jogos. Como foi dito anteriormente, apareceu no primeiro Nioh. Também apareceu em Samurai Warriors 5. A diferença é que agora partilha o papel de protagonista numa história.

Apenas para completar.
Anime de 2021 presente na Netflix, com o mesmo nome. WIKI

Em 2024, não devia ser tema as nacionalidades/cores/gêneros.
 
Se este jogo tem uma personagem principal escolhida pelo estúdio, Yasuke, quer dizer que já não vai dar para escolher entre uma figura masculina ou feminina? Não vai seguir o padrão dos AC Odyssey e Valhalla?
 
Se este jogo tem uma personagem principal escolhida pelo estúdio, Yasuke, quer dizer que já não vai dar para escolher entre uma figura masculina ou feminina? Não vai seguir o padrão dos AC Odyssey e Valhalla?

Vai ser como o Syndicate. Dois personagens existem ao mesmo tempo e as missões dão escolha,pese embora pareça que algumas missões tenham um dos personagens como fixo.
 
A historia de um príncipe árabe apaixonado pela filha do rei Cristão e que agora luta ao lado dos assassins para combater a nova vaga de templários que surgiu com a Reconquista da Peninsula Ibérica. Eu jogava.

Existe a lenda das Amendoeiras em Flor no Algrave onde um rei Mouro mandou planta-las porque a sua esposa Nordica tinha saudades da neve. Como as folhas as amendoeiras caem no chão fazia lembrar a neve.

Algo mais real teriamos o Ibn Qasi que foi aliado de D.Afonso Henriques.
O nosso país tem uma excelente história para fazer um Assassin's Creed.
Digo mais, até pode servir como um voltar às origens da serie no conflito entre os Assassinos e Templários.

Sobre o Shadows, creio que já foi tudo dito.
Há quem goste, porque é no Japão.
Há quem esteja indiferente.
E há quem não goste porque temos um Africano.
Mas depois quando se diz que é um protagonista real, distorce-se os argumentos.
" Ai mas era um escravo" ( mentira ele era um guarda ao serviço dos Missionários Portugueses).
" Ai mas ele era só um retainer" ( certo, tecnicamente era um samurai).
" Ai mas o Japoneses vestiram-no de Samurai para gozar com ele" ( epá....).

Sinceramente estou mais interessado na narrativa, se será mais centrada nos conflitos internos que existiam.
Ou se vai focar os Portugueses como elemento principal do plot.
 
O mais engraçado neste jogo é que já existem missões bloqueadas por pagamentos suplementares na versão de lançamento.
E ainda parece que o jogo requer uma ativação online, esperemos que os servidores de ativação durem para sempre hehehe.

E a cereja em cima do bolo é que parece que o numero de reservas anda com "valores altos". Assumindo que é verdade acho incrível como isso acontece quando o jogo neste momento é vaporware, nem um único vídeo de gameplay.


Quanto ao drama yasuke, vejo isto como o Braveheart, uma história de ficção baseada em alguns factos verídicos.
 
Mas espera ai, estamos a fazer toda uma cena pelo facto do personagem ser negro??? Então mas o Bayek também era, ou será que o facto de ser em África já torna o setting aceitável e menos polémico?
 
Não sei se seria menos polémico mas faria sentido, isto supondo que os egípcios eram capazes de levar a mal se o Bayek fosse caucasiano ou se a Aya fosse ruiva.

Quanto ao "fazer toda uma cena", se te referes ao facto de quem cai aqui de paraquedas constata que há qualquer coisa particular neste novo AC passado no Japão feudal, então sim, haverá "cena" sempre que alguém reinicie a discussão.

O engraçado é que este tipo de posts apaga por completo a existência do outro protagonista do jogo que, por acaso, é japonês. Portanto, um protagonista japonês e uma figura histórica japonesa num jogo situado no Japão. O horror.
Sinceramente não vejo como. O "outro protagonista", como dizes, não é único. É suposto seres "obrigado" a jogar com ambos em determinados períodos da história, logo é normal que a figura "não-japonesa" sobressaia, não o podes simplesmente descartar como nos ACs anteriores. Se é um "horror" ou não, depende do jogador e daquilo que quer do jogo. A mim quebra-me a imersão, não é grande drama nem me tirará o sono ou me fará boicotar o jogo, mas a outros poderá ser mais significativo.

Numa nota paralela, sou de opinião que tanto o Origins como o Odyssey teriam sido melhores se tivessem as personagens femininas como principais (Aya e Kassandra, respectivamente) por as achar bem mais ricas e interessantes que o Bayek ou obatata Alexios.
Mas sou capaz de apostar que seria considerado uma blasfémia e "um horror" para outros cuja opinião é tão válida quanto a minha.

Já "tentaram". Chama-se AC Origins.

Esse comentário também implica que um africano só pode aparecer num AC situado em África, porque noutro setting qualquer é inconcebível. Não me parece um comentário feliz.
Epá, não, não "tentaram". Há aqui um distorcer daquilo que ele quis dizer. É situado em África, certo, mas a civilização egípcia não representativa de todo o continente, nem pouco mais ou menos. Nem eles se vêem assim.
E nesse AC "africano" escolheram como protagonista um egípcio, pasme-se. Já li esta discussão em vários sítios e cai-se sempre na mesma falácia: Um AC "em África" seria um AC Númbia, AC Songai, etc., e estes têm tantas hipóteses de sucesso com um AC Torres Vedras.

O mais engraçado neste jogo é que já existem missões bloqueadas por pagamentos suplementares na versão de lançamento.
E ainda parece que o jogo requer uma ativação online, esperemos que os servidores de ativação durem para sempre hehehe.

E a cereja em cima do bolo é que parece que o numero de reservas anda com "valores altos". Assumindo que é verdade acho incrível como isso acontece quando o jogo neste momento é vaporware, nem um único vídeo de gameplay.
Fontes disso, há?

É que à pala desta escolha da Ubisoft saíram da toca todo o tipo de grunhos que não se interessam pelos jogos e que vêm aqui mais uma oportunidade de espalhar racismo e/ou wokismo puro e duro, levando as trocas de opiniões legítimas para a mesma peixeirada.

Seria bom que quando se partilham "factos" desses houvesse onde os comprovar.
 
Sinceramente não vejo como. O "outro protagonista", como dizes, não é único. É suposto seres "obrigado" a jogar com ambos em determinados períodos da história, logo é normal que a figura "não-japonesa" sobressaia, não o podes simplesmente descartar como nos ACs anteriores. Se é um "horror" ou não, depende do jogador e daquilo que quer do jogo. A mim quebra-me a imersão, não é grande drama nem me tirará o sono ou me fará boicotar o jogo, mas a outros poderá ser mais significativo.

Assassin's Creed é uma série de ficção científica onde determinadas personagens conseguem reviver em realidade virtual os acontecimentos vividos pelos seus antepassados, utilizando para isso informação codificada no seu ADN. Tudo porreiro até aqui, mas um africano no Japão naquele período é onde a linha do realismo e imersão é traçada? Chegámos ao ponto em que jogar com uma figura histórica no período histórico correto quebra a imersão? Em que uma figura histórica documentada é menos real do que toda a premissa de ficção científica que serve como base da série?

Yasuke foi um samurai e é uma figura histórica real. Mesmo que não fosse um samurai e apenas tivesse sido uma nota de rodapé sem nome na história japonesa, a sua presença no Japão era completamente plausível devido aos navegadores portugueses, além de que AC sempre tomou liberdades com as suas histórias. O vídeo que coloquei mais atrás do AC Rogue até acaba por ser um bom exemplo. Os DLCs para o Origins e Odyssey também. Portanto, que imersão estamos a falar concretamente? O que quebra a imersão é o que aconteceu no Odyssey, em que o jogo não se compromete com nenhuma das personagens e é conteúdo fora do jogo que vem definir que protagonista é canon. E isso é duplamente confirmado no jogo seguinte.

Epá, não, não "tentaram". Há aqui um distorcer daquilo que ele quis dizer. É situado em África, certo, mas a civilização egípcia não representativa de todo o continente, nem pouco mais ou menos. Nem eles se vêem assim.

Não há distorção nenhuma. AC Origins é situado em África, portanto, o que o user pediu já aconteceu há alguns anos. Correto, não representa todo o continente africano tal como o Japão não representa toda a Ásia. Qual é exatamente o ponto? Curiosamente, nem o ser situado em África salvou o AC Origins do mesmo tipo de discurso que está agora a ser alvo a inclusão do Yasuke em AC Shadows. E o ator que deu vida a Bayek até comentou recentemente isto.

Mas sabes qual é o verdadeiro problema? O problema é alguns ocidentais muito vocais projetarem o que sentem em cima dos japoneses. Os únicos que poderiam ficar desiludidos seriam os homens japoneses por não terem uma representação como protagonista num AC, mas mesmo assim, e olhando para tudo o que é rede social, o feedback vindo de lá é muito positivo e, inclusive, até está no top de vendas na Amazon japonesa. Mas é claro que o feedback dos visados não é importante. O que importa é projetar; é fazer projeção disfarçada de preocupação.

EDIT:

Para colocar um africano podiam tentar um AC em África, no black flag ou até na Europa devido à proximidade geográfica... Agora no Japão e samurai?

Yasuke é uma figura histórica. Pouco importa se achas que faz sentido ou não um africano naquele período no Japão. Yasuke existiu.
 
Última edição:
Já "tentaram". Chama-se AC Origins.

Esse comentário também implica que um africano só pode aparecer num AC situado em África, porque noutro setting qualquer é inconcebível. Não me parece um comentário feliz.

Se calhar se deres quote a tudo :

Para colocar um africano podiam tentar um AC em África, no black flag ou até na Europa devido à proximidade geográfica... Agora no Japão e samurai?

E não apenas a parte, deixa de ser infeliz.

Como vês eu disse colocar um africano no black flag (para mim fazia sentido), colocar na Europa, colocar em África, no médio oriente... Japão poderia fazer sentido, não fosse um jogo se samurais.

Mas pronto quem não gosta é racista ou woke, embora possa quebrar toda a imersão. Vou jogar à mesma, mas acho parvo. Da mesma forma que achava parvo ter um chinês em vez do Altair ou Bayek, ou um Eivor no origins.

Acho que podemos dar liberdade criativa mantendo um mínimo de coerência. Por mais que possa ter existido 1 samurai africano, existiram milhares de japoneses... Quebra a imersão toda.
 
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